De acordo com um estudo da Secretaria de Acordos Coletivos da ATE, há cada vez mais pessoas com salários de miséria e o ajuste implementado pelo governo de Javier Milei tende a se aprofundar.
Com uma tendência acentuada de queda, os números confirmam a dura realidade que vivem os trabalhadores do Estado, cujos salários estão sendo pulverizados pelas medidas do Executivo, em um quadro de demissões em massa, desmonte do Estado e desmantelamento de políticas públicas sensíveis e estratégicas para o desenvolvimento e o bem-estar da população, diz o documento.
Com base nos dados do Instituto Nacional de Estatística e Censo referentes a maio, sem omitir o salto inflacionário de 25,5% em dezembro e a queda abrupta do poder aquisitivo causada pela desvalorização de 118 pontos do peso argentino, a depreciação dos salários foi de 22,6%, acrescenta ele.
Ele também aponta que o setor público é o mais atingido em termos reais e alerta para a queda da atividade econômica, o aumento do desemprego e os custos mais altos dos serviços básicos e dos alimentos.
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