No sexto dia, na Arena Champ de Mars, Zelym Kotsoyev, do Azerbaijão, superou Ilia Sulamanidze, da Geórgia, na luta final para conquistar a coroa masculina de 100 kg.

Foi a segunda medalha de ouro do Azerbaijão, a única nação até agora com mais de um título, assim como o Japão, líder geral com três primeiros lugares, um vice-campeonato e três medalhas de bronze.

Kotsoyev, nascido na Ossétia, juntou-se a Hidayət Heyderov, que derrotou Joan-Benjamin Gaba, da França, na luta final, na última segunda-feira, para vencer a divisão de 73 kg.

Os dois homens, os únicos azerbaijanos com medalhas no evento de verão, repetiram o resultado do XLII Campeonato Mundial em Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos, em maio passado, quando dominaram suas respectivas divisões.

Na quinta-feira, nos 100 kg, o georgiano Sulamanidze ficou com a prata e as medalhas de bronze foram para o israelense nascido na Ucrânia Peter Paltchik e para o uzbeque Muzaffarbek Turoboyev.

Entre as mulheres, Allice Belandi, da Itália, derrotou Inbar Lanir, de Israel, e subiu ao topo do pódio na categoria até 78 kg.

Abaixo de Belandi e Lanir, com medalhas de bronze, ficaram a chinesa Ma Zhenzhao, que derrotou a alemã Anna-Maria Wagner na prorrogação (golden score), e a portuguesa Patrícia Sampaio, que triunfou sobre a japonesa Rika Takayama.

A derrota de Takayama e a de Aurelien Diesse, da França, nas oitavas de final contra Paltchik, significou que, pela primeira vez na competição de judô Paris 2024, um judoca do Japão ou da França não subiu ao pódio.

O Japão (3-1-3), potência mundial do judô, e a França (0-2-5), melhor da Europa e também país anfitrião, conquistaram juntos 14 das 48 medalhas concedidas até agora.

Um evento esportivo circunstancial e imprevisto ou um sinal do alto nível do esporte em Paris 2024?

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