Relatos na imprensa televisiva mostram que os policiais tentam conter os manifestantes concentrados nas proximidades da Vila Presidencial desta capital com o uso de granadas de gás lacrimogêneo.
Na véspera, um tribunal da capital decidiu que o protesto contra o aumento do custo de vida teria de se limitar a um estádio da capital, mas os manifestantes ignoraram-no claramente.
Confrontos semelhantes ocorreram nos estados de Bauchi e Borno, ambos no nordeste deste país, o mais populoso do continente com os seus 182 milhões de habitantes, segundo estimativas, e o segundo produtor continental de petróleo.
Noutras áreas, os bloqueios de estradas ocorreram tanto por manifestantes como por gendarmes, mobilizados durante dias em antecipação a uma explosão social contra o governo do Presidente Bola Tinubu, cujas políticas econõmicas são questionadas por setores sociais e partidos da oposição.
Há também relatos de confrontos entre participantes das marchas e grupos de apoiadores do presidente Tinubu.
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