Depois de ser debatida em duas comissões da Assembleia, a proposta foi aprovada em sessão plenária e agora passará para a Câmara dos Deputados, incluindo o uso de ferramentas tecnológicas pelos predadores como um fator agravante. A versão prevê faixas de acordo com as circunstâncias de cada caso, com sentenças que variam de cinco a 28 anos.
Ela busca punir o abuso sistemático, a possível relação familiar entre o agressor e a vítima, o abuso físico ou psicológico para atingir os objetivos e outras condutas, como a depravação, que receberiam a pena máxima.
Senadores de diferentes tendências políticas alertaram sobre a necessidade de trabalhar paralelamente em programas de educação e alertas para a população infantil e as famílias, a fim de canalizar rapidamente as queixas ou perigos de abuso infantil.
No Paraguai, há casos sistemáticos de abuso sexual que, em junho passado, levaram a marchas na capital, exigindo que as autoridades punissem os infratores com mais severidade, políticas públicas para proteger crianças e adolescentes e a aceleração dos processos judiciais que, às vezes, levam anos para serem concluídos.
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