A decisão foi tomada a partir de um acordo entre os executivos de Caracas e Brasília e se baseia nos princípios e propósitos de cooperação e respeito mútuo estabelecidos na Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas e Relações Consulares de 1963, de 1961, disse um comunicado.
O texto especificou que a medida inclui “seus bens e arquivos, bem como a representação de seus interesses e de seus nacionais em território venezuelano”, que a partir de segunda-feira será representado pela embaixada brasileira na capital.
Em 29 de julho, a Venezuela ordenou a retirada imediata do pessoal diplomático de um grupo de países em face das “ações e declarações interferentes de um grupo de governos de direita, subordinados a Washington e abertamente comprometidos com os mais sórdidos postulados ideológicos do fascismo internacional”.
Posteriormente, anunciou o rompimento das relações diplomáticas com o Peru com base no artigo 45 da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas de 1961.
O ministro bolivariano das Relações Exteriores, Yván Gil, informou em sua conta no X que a decisão se deveu às declarações imprudentes de seu colega peruano, Javier González-Olaechea, que desconsiderou a vontade do povo venezuelano e a Constituição, após os resultados das eleições de 28 de julho que deram Nicolás Maduro como vencedor.
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