Na área de segurança, os dois países assinaram um tratado de extradição para combater o crime organizado transnacional.
Sem colaboração não é possível derrotar a criminalidade”, disse Lula, acrescentando que é por isso que eles concordaram em expandir as ações de inteligência e as operações conjuntas.
Os dois países também assinaram um memorando de entendimento sobre cooperação em segurança cibernética em redes e sistemas de computadores.
O aumento da colaboração em atividades espaciais para fins pacíficos, na área da saúde, no setor agrícola e no turismo fez parte do amplo portfólio de acordos firmados entre os dois países.
Lula considerou que o Chile tem tudo para se consolidar como um dos destinos mais importantes para os brasileiros.
Meu governo está focado em conectar toda a América do Sul por meio de cinco grandes rotas diárias, duas das quais incluem o Chile”, disse ele.
O Presidente iniciou uma visita de Estado ao Chile na segunda-feira, onde teve uma reunião privada com seu homólogo chileno, Gabriel Boric, que também o acompanhou em um passeio pelos locais comemorativos do Palácio de La Moneda, incluindo o escritório de Salvador Allende.
Em seguida, ambos presidiram a assinatura dos acordos de colaboração e fizeram uma declaração conjunta à imprensa.
Boric destacou a grande delegação que acompanha o líder brasileiro, composta por 14 ministros e cerca de 250 empresários, o que, segundo ele, demonstra a importância que o Brasil atribui ao Chile.
O presidente aceitou o convite de Lula para fazer uma visita de Estado ao gigante sul-americano em abril do próximo ano.
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