Desde as eleições presidenciais de 28 de julho, a questão dos resultados e os ataques contra a revolução bolivariana têm sido uma característica permanente da mídia chilena, particularmente daqueles controlados pelos setores mais poderosos.
Isso, entre outras consequências, tirou do debate nacional iniciativas como a reforma do sistema de pensões, atualmente nas mãos de empresas privadas que lucram com as contribuições dos assalariados e pagam pensões de miséria.
De acordo com Carmona, esse novo tipo de campanha para desacreditar “o processo bolivariano que permite políticas públicas que beneficiam a maioria e particularmente os trabalhadores” não é surpreendente.
Em declarações publicadas na terça-feira no jornal El Siglo, o líder do PCC reiterou seu grande apreço pelo povo venezuelano, que compareceu às eleições com uma manifestação cívica de referência.
Seu partido, acrescentou, manterá a expectativa saudável de que os resultados serão respaldados pela transparência das informações que emanam dos registros de votação nas eleições venezuelanas.
Lautaro Carmona também mencionou os ataques contra o Partido Comunista do Chile por não se juntar às críticas ao governo do presidente Nicolás Maduro.
Ninguém vai nos forçar a viver processos além do ritmo que a informação permite, disse ele.
Ele também rejeitou uma suposta ruptura entre o PCC e o governo, de cuja coalizão faz parte, e a pressão da direita para que alguns ministros, que são militantes comunistas, sejam demitidos de suas funções.
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