Recentemente, a mídia informou que membros do LLA visitaram Alfredo Astiz, Raúl Guglielminetti, Carlos Suárez (filho), Antonio Pernías e Adolfo Donda, entre outros julgados e presos por sequestrar, torturar, assassinar e desaparecer milhares de pessoas, inclusive crianças.
A visita a esses genocidas foi duramente criticada por sindicatos, políticos, legisladores e pela ex-presidente Cristina Fernández, que alertou sobre a intenção de entrar com um recurso para a libertação deles.
Depois disso, a deputada da UP Gisela Marziotta apresentou um projeto de resolução para excluir Beltrán Benedit, Guillermo Montenegro, Alida Ferreyra, Lourdes Arrieta, María Fernanda Araujo e Rocío Bonacci, todos membros da LLA, o grupo liderado pelo presidente Javier Milei, da câmara baixa do Congresso.
A proposta de Marziotta tem o apoio de 27 deputados e se junta a outra que levanta a necessidade de criar uma comissão para investigar o que aconteceu.
A deputada da UP reiterará neste dia o pedido para analisar a questão e seu projeto afirma que a visita aos genocidas é extremamente grave.
“Representantes selecionados por eleição popular e membros de um órgão legislativo atenderam e promoveram repressores que minaram a democracia e participaram de crimes contra a humanidade, incluindo sequestro, tortura e desaparecimento de compatriotas”, alerta o documento.
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