Para esta quarta-feira, três dos ex-candidatos à presidência e os líderes das organizações e movimentos políticos, que em número 38 participaram nas votações de 28 de julho, deverão comparecer perante o mais alto órgão judicial venezuelano, a partir das 9h00 locais.
Os 10 candidatos devem apresentar “todos os instrumentos eleitorais que estão na posse dos partidos políticos e dos candidatos”, indicou a presidente do TSJ venezuelano, Caryslia Beatriz Rodríguez, na passada segunda-feira.
Ela os citou como “intuitu personae”, ou seja, não podem ser substituídos ou delegados a outra pessoa, e alertou que “o não comparecimento acarretará as consequências previstas em nosso ordenamento jurídico atual”.
Logo pela manhã foram convocados os dirigentes dos partidos e movimentos que integravam a coligação oposicionista Plataforma Democrática Unitária (PUD), Manuel Rosales, de Un Nuevo Tiempo; José Luis Cartaya, Mesa da Unidade Democrática; e José Simón Calzadilla, Movimento pela Venezuela.
Duas horas depois, deverá comparecer o ex-candidato do PUD, Edmundo González, que esteve ausente de evento anterior convocado pelo Supremo.
A seguir, o farão os representantes que apoiaram o antigo postulado do Movimento Venezuela Primeiro, José Brito; os cidadãos Luis Parra, do partido Primero Venezuela; Conrado Pérez, Movimento Justiça Primeiro; Omar Ávila, da União Visão Venezuela; e Chain Bucarán, do Venezuela United.
O dia de quarta-feira será encerrado à tarde pelos cidadãos José Bernabé Guatiérrez, pela Ação Democrática; Miguel Salazar, pela Copei; Mario Valdés, pelo Movimento Republicano; Pedro Veliz, da Bandera Rojas; José Contreras, pela Direita Popular Democrática, e Carlos Melo, pela União Nacional Eleitoral.
Estes apoiaram o ex-candidato Luis Eduardo Martínez, do partido de oposição Ação Democrática.
O processo começou depois de o presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Elvis Amoroso, ter apresentado na segunda-feira os escritos e anexos solicitados pela Câmara Eleitoral do mais alto órgão judicial do país.
Neste procedimento, registrou que “foram recebidas todas as informações solicitadas pela CNE, cumprindo a ordem judicial”, disse Rodríguez.
O processo terá um prazo de 15 dias prorrogáveis, durante os quais o TSJ utilizará “todos os mecanismos disponíveis no ordenamento jurídico para esse fim”.
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