22 de November de 2024
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Alegrias e tristezas na luta olímpica de Paris 2024

Alegrias e tristezas na luta olímpica de Paris 2024

Por Julio César Mejías

Paris, 8 ago (Prensa Latina) A quinta medalha de ouro do superpesado cubano Mijaín López, em outras tantas edições olímpicas consecutivas, é o que há de mais brilhante na luta em Paris 2024, mas outras alegrias e decepções também foram vividas.

Por Julio César Mejías, enviado especial

A Arena instalada no Champs de Mars parisiense – que antes abrigava os tatames de judô – agora abriga os tatames de luta livre e seus protagonistas não decepcionaram nem deixaram despercebidos quem chega ao terreno da emblemática Torre Eiffel.

À epopeia do gigante López, ileso desde Beijing 2008, que também aproveitou para deixar os seus invencíveis sapatos no colchão como um troféu para a história olímpica, somam-se atuações brilhantes como a do japonês Kenichiro Fumita (60 kg) do estilo grego ou o estilo livre dos Estados Unidos que conquistaram as medalhas de ouro disputadas até agora.

Fumita finalmente tocou a glória olímpica ao vencer o chinês Liguo Cao na final, e assim melhorar o segundo título conquistado em Tóquio 2020 (ele também é vice-campeã mundial), destino semelhante ao da estadunidense Sarah Ann Hildebrandt, bronze no capital japonesa e hoje campeã nos 50kg, após vencer a cubana Yusneylis Guzmán pelo título, também com atuação histórica.

Também embarcaram no barco da alegria o iraniano Mohammadhadi Saravi (97 kg), atual campeão e bronze há três anos, e a quirguiz Meerin Zhumanazarova (68 kg), que trocou o bronze anterior pela prata, impedida de subir no lugar mais alto do pódio devido à superioridade exibida pela estadunidense Amit Elor.

As decepções assombraram Akzhol Makhmudov (77 kg), conterrâneo de Zhumanazarova, que, ao melhorar a prata conquistada em Tóquio, conseguiu ao menos resgatar a medalha de bronze, e também a japonesa Yui Susaki (50 kg), terceira aqui na Cidade da Luz, depois de ter sido coroado na edição anterior.

O armênio Artur Aleksanyan (97 kg), repetiu o vice-olímpico, enquanto a maior desilusão foi sofrida pelo nigeriano Blessing Oborududu, que, depois da prata alcançada na maior cidade japonesa, saiu agora sem medalhas em Paris 2024, depois de perder na disputa do bronze.

Nesta quinta-feira a América Latina poderá somar outras alegrias, em especial com a equatoriana Lucía Yepez, bronze no Mundial de 2023, que buscará o melhor resultado de sua vida contra a bicampeã planetária (2021 e 2023) japonesa Akari Fujinami.

Por sua vez, o cubano Luis Alberto Orta, campeão em Tóquio 2020 nos 60 kg, terá a possibilidade de lutar pelo bronze se vencer o argelino Ishak Ghaiou na repescagem, fase em que o colombiano Carlos Andrés Muñoz (87 kg) também estará presente contra o polonês Arkadiusz Marcin Kulynycz.

O Japão domina momentaneamente o torneio olímpico de luta livre com duas medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze, seguido pelos Estados Unidos (2-0-0), Cuba (1-1-1) e Irã (1-0-1), enquanto o restante dos metais prateados e bronzeados são distribuídos entre Quirguistão, China, Armênia, Chile, Azerbaijão, Turquia e República Popular Democrática da Coreia.

jf/jcm/cm

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