23 de February de 2025

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Pequenos países, grandes feitos nas Olimpíadas de Paris

Pequenos países, grandes feitos nas Olimpíadas de Paris

Por Fausto Triana

Paris, 9 ago (Prensa Latina) À medida que se fecham as cortinas imaginárias dos Jogos Olímpicos Paris 2024, a hora das lembranças também reserva espaços memoráveis para os pequenos países e seus grandes feitos.

Por Fausto Triana, correspondente especial

Por direito próprio, o cubano Mijaín López, medalhista de ouro na luta greco-romana no mais alto nível, encabeça a lista. Aos 41 anos de idade, ele se tornou o primeiro atleta da história a ganhar cinco títulos olímpicos consecutivos em outros tantos Jogos.

Líder da delegação da maior ilha das Antilhas, Mijaín conquistou um reconhecimento tão unânime que o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, esteve presente para vê-lo completar sua façanha.

Ao lado do gigante da província ocidental de Pinar del Rio, o boxeador Erislandy Alvarez, de 24 anos, deu a Cuba outra medalha de ouro em Paris 2024, com o mérito adicional de derrotar um ídolo local na divisão dos pesos leves, Sofiane Oumiha.

Enquanto isso, o lutador cubano Yusneylis Guzman ganhou a medalha de prata no estilo livre de 50 kg, ao que se somaram três medalhas de bronze, do boxeador Arlen Lopez e de dois outros lutadores, Gabriel Rosillo e Luis Alberto Orta.

De Santa Lúcia, uma pequena ilha do Caribe que mudou de mãos 14 vezes entre o Reino Unido e a França e que em 1979 conquistou a independência, trouxe para Paris Julien Alfred, uma jovem com pouco histórico no atletismo, mas que enviava sinais constantes aos velocistas.

A tal ponto que Alfred dominou o hectômetro em uma corrida vibrante no Stade de France e depois ficou com a prata nos 200 m, vencida in extremis pela americana Gabrielle Thomas.

Santa Lúcia (184.000 habitantes) não é muito maior do que Dominica (73.000), mas as duas ilhas do Caribe têm uma coisa em comum: duas atletas com medalhas de ouro olímpicas. Thea LaFond é a principal estrela da República Dominicana no salto triplo.

LaFond, 30 anos, vem deixando sua marca há algum tempo e somente a presença da venezuelana Yulimar Rojas, detentora do recorde mundial no evento, ofuscou um pouco seu sucesso. A sul-americana se machucou e, enquanto a espanhola Ana Peleteiro e a cubana Leyanis Perez perderam seu momento, Yulimar Rojas, da República Dominicana, encontrou seu momento.

A Jamaica nunca pode ser deixada de fora dessa lista. O atletismo é seu trunfo, e já causou uma surpresa no disco, com Rose Sotana, que subiu ao trono do disco com 70,00 metros, um recorde olímpico, em seu quarto arremesso. Ela superou o detentor do recorde mundial, Mykolas Alekna (69,97 m), da Lituânia, que ficou com a prata, enquanto Matthew Denny (69,31 m), da Austrália, ficou com o bronze.

A ilha caribenha de quase três milhões de habitantes também conquistou três medalhas de prata e duas medalhas de bronze para somar ao seu acervo de atletismo.

mem/ft/mb

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