O número representa mais três mortes em comparação com o último comunicado da Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras aos Refugiados da Palestina (Unrwa), no final de julho.
“Eram professores, médicos, enfermeiros, assistentes sociais, engenheiros, pessoal de apoio, logísticos e técnicos de comunicação”, denunciou Philippe Lazzarini, comissário geral da Unrwa.
“Alcançamos um marco trágico e devastador que eu esperava nunca ultrapassar”, disse o funcionário.
“A maioria dos nossos colegas foi morta com as suas famílias em casa ou num local que consideravam seguro. “Vários foram mortos no cumprimento do dever enquanto prestavam assistência humanitária às comunidades necessitadas”, sublinhou.
Em seu relato na rede social X, Lazzarini exigiu ontem um cessar-fogo naquele território para aliviar o sofrimento da população.
“Cada dia que esta guerra continua, a destruição de uma comunidade inteira continua”, disse ele.
A Unrwa alertou diversas vezes nos últimos meses sobre uma campanha lançada contra a organização pelo governo de Benjamin Netanyahu com a intenção de fechar as suas portas.
Em julho, o Knesset (parlamento israelita) aprovou três projetos de lei contra a UNRWA em primeira leitura.
Um deles declara que é agência da ONU terrorista, outro proíbe sua atuação no país e o terceiro elimina seus privilégios legais, inclusive isenções fiscais.
Tanto as Nações Unidas como vários países, incluindo aliados de Israel, condenaram tais iniciativas.
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