De acordo com a publicação, no primeiro semestre deste ano, Moscou aumentou o fornecimento do metal à Coreia do Sul em cerca de 20 por cento em relação ao ano anterior, fortalecendo sua posição entre os três principais fornecedores de alumínio para a Coreia do Sul.
A demanda por alumínio na Coreia do Sul está impulsionando a atividade na indústria manufatureira, acrescentou a nota.
Enquanto isso, o site AlCircle informou que, em 2023, a demanda per capita de alumínio da Coreia do Sul se tornará a mais alta do mundo, devido às necessidades das empresas automotivas e de energia, enquanto a atividade de fabricação do país continua a crescer.
O aumento no fornecimento de alumínio para a Coreia do Sul corresponde à tendência de crescimento geral das exportações de produtos de alumínio para os países asiáticos.
De acordo com dados da alfândega chinesa, nos primeiros cinco meses, Moscou forneceu US$ 1,5 bilhão em alumínio bruto para o gigante asiático, o que representa mais da metade do volume total de fornecimento para 2023.
O aumento das exportações de alumínio russo para os países asiáticos permite que Moscou redirecione alguns dos volumes de metal que estavam indo para os Estados Unidos e a Europa.
Washington introduziu taxas de proteção sobre o alumínio russo em março de 2023 e, em abril de 2024, juntamente com o Reino Unido, proibiu as importações de alumínio, cobre e níquel russos.
Por sua vez, a União Europeia, embora ainda não tenha bloqueado o acesso ao metal russo, está considerando a implementação de medidas restritivas.
A empresa metalúrgica russa Rusal fornece a maior parte de seu alumínio para exportação. Até o final de 2023, a Coreia do Sul era o segundo maior mercado externo da empresa em termos de receita, depois da China.
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