Através de um comunicado, a ATE pediu apoio a esta ação de protesto para tornar visível a grave situação do setor e denunciar as políticas do governo de Javier Milei.
Sob o slogan “Não há universidade pública de qualidade sem salários dignos”, a greve durará até quarta-feira, enquanto instituições de ensino superior, como a Universidade de Buenos Aires, realizarão aulas públicas e outras iniciativas na quinta e sexta-feira.
A comunidade como um todo e as organizações estão saindo às ruas em defesa da educação pública, mas quando chega a hora de debater orçamentos e investimentos, o governo faz vista grossa, denunciou a secretária assistente da ATE, Mercedes Cabezas.
Pedimos a todos os grupos do campo popular que defendam a educação como um espaço para a democratização do conhecimento e a mobilidade social de nosso povo, acrescentou ela.
Em uma declaração, a ATE apontou que “a queda acentuada nos salários reais do setor foi agravada pelo ajuste sustentado realizado pelo governo”.
Além disso, as propostas do executivo de aumentar os salários em 3 porcento em agosto e 2 porcento em setembro foram consideradas insuficientes.
Cerca de 50 porcento dos funcionários ficaram abaixo da linha da pobreza se levarmos em conta o salário recebido e a perda do poder de compra em relação à inflação. Além disso, o setor educacional sofre um impacto adicional devido à eliminação do Fundo Nacional de Incentivo ao Professor, disse o sindicato.
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