A declaração do ministério foi feita depois que o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), sediado na Etiópia, declarou o surto de Mpox uma emergência de saúde pública no continente.

De acordo com o porta-voz do ministério, Foster Mohale, portanto, os sul-africanos não precisam “entrar em pânico” com o alerta do CDC África.

Entretanto, ele observou que a situação epidemiológica no país pode mudar a qualquer momento.

Como medidas práticas, ele anunciou que o Ministério está trabalhando com várias partes interessadas e com a Autoridade de Gestão de Fronteiras para intensificar a triagem nos portos de entrada, especialmente para pessoas provenientes de países que atualmente lutam contra o surto da doença infecciosa.

De acordo com Mohale, o Ministério se comunicará com o público assim que tiver discutido as implicações do anúncio do CDC África.

Uma cepa preocupante do vírus da varíola dos macacos se espalhou rapidamente pela África central nos últimos meses, informou a revista científica britânica Nature no dia anterior.

O surto levou os Centros Africanos de Controle e Prevenção de Doenças (CDC África) a declarar sua primeira emergência de saúde pública.

No último mês, as infecções por Mpox aumentaram na África Central, afetando principalmente a República Democrática do Congo (RDC), espalhando-se de lá para Burundi, Quênia, Ruanda e Uganda.

De acordo com dados do CDC de 4 de agosto, houve 38.465 casos de Mpox e 1.456 mortes no continente africano desde janeiro de 2022.

Na África do Sul, uma cepa diferente de Mpox causou recentemente pouco mais de uma dúzia de casos.

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