Os atos fraudulentos prejudicaram mais de 95.800 vítimas, disse o chefe do Ministério Digital daquela nação, Gobind Singh Deo, que não descartou que estes números possam ser superiores, já que muitas pessoas não fazem as queixas correspondentes por vários motivos.
Tanto os crimes relacionados com phishing (obrigar a vítima a partilhar palavras-passe ou números de cartão de crédito) como fraudes e fraudes aumentaram enormemente, alertou o alto funcionário do governo.
Ele também observou que de janeiro a julho deste ano, a CyberSecurity Malaysia registrou 3.607 casos de cibersegurança, um número superior aos 3.327 ocorridos no mesmo período do ano passado.
O crime com maior incidência foi a fraude, que contabilizou 2.337 ocorrências, seguida de códigos maliciosos (362), vazamentos de dados (312), tentativas de intrusão (240), invasões (230), vulnerabilidades (69), spam (46) e negação de serviço (11).
Gobin confirmou também que a nova Lei de Proteção de Dados Pessoais, em vigor desde 2010 e recentemente alterada, entrará em vigor no final deste mês para impulsionar a competitividade digital da Malásia e garantir a gestão segura dos dados pessoais nas transações comerciais.
De acordo com estimativas oficiais divulgadas em junho passado pelo próprio ministro, a economia digital contribuirá com 25,5 por cento para o Produto Interno Bruto da Malásia até ao final do próximo ano, em comparação com os atuais 23 por cento.
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