Ao receber o enviado dos EUA, Amos Hochstein, o primeiro-ministro interino, Najib Mikati, e o presidente do Parlamento, Nabih Berri, enfatizaram a necessidade de pressionar Israel para que cesse seus ataques e ameaças.
Em sua reunião no Palácio do Governo, Mikati enfatizou que a porta de entrada para uma solução é um cessar-fogo em Gaza e a implementação das resoluções do Conselho de Segurança, especialmente a 1701, que garante a estabilidade do sul do Líbano.
Berri expressou a Hochstein sua profunda preocupação com as crescentes medidas tomadas pelos níveis político e militar israelenses por meio da política de assassinatos transfronteiriços.
Sobre esse ponto, ele repudiou o assassinato do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, na capital iraniana, Teerã, e o ataque na capital libanesa, Beirute, bem como a série de massacres diários cometidos contra crianças e civis na Faixa de Gaza. O chefe da legislatura disse que a brutalidade de Tel Aviv demonstra a determinação da entidade ocupante em realizar uma escalada militar e impedir qualquer tentativa de parar a guerra.
O chefe do Parlamento reiterou o compromisso do Líbano de expandir as tarefas da Força Interina da ONU de acordo com a parte operacional da Resolução 1701 da ONU, que o país exigiu implementar totalmente desde os primeiros momentos de sua emissão em 2006.
De volta a Beirute, Hochstein disse que sua visita foi em resposta a uma solicitação do presidente Joe Biden antes do início das negociações para alcançar um cessar-fogo em Gaza.
Nesse sentido, ele enfatizou a necessidade de diminuir a escalada na Linha Azul e na região, e de se concentrar em uma solução diplomática.
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