Durante um diálogo sobre Mulheres, Democracia e Liderança realizado na Universidade da África do Sul, na capital, a ministra lembrou que, apesar de ser um direito garantido constitucionalmente, as mulheres sul-africanas continuam a viver com medo, lidando com índices alarmantes de violência de gênero e feminicídio.
Esse continua sendo um problema profundamente arraigado com raízes multifacetadas, incluindo desigualdades históricas, normas culturais, disparidades econômicas e falhas sistêmicas nos sistemas de aplicação da lei e de justiça, explicou ela.
Consequentemente, disse ela, a prevenção e o combate eficazes à violência de gênero exigem uma abordagem holística “que aborde os fatores imediatos e subjacentes” do fenômeno.
Passando para outro aspecto da vida das mulheres no país, Chikunga enfatizou a importância de abordar a situação das mulheres nos negócios, no governo, no trabalho agrícola, na mineração e no desemprego.
É necessário, disse ele, reservar fundos no orçamento para garantir a implementação do empoderamento socioeconômico de mulheres, jovens e pessoas com deficiências.
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