Na sede do Ministério da Saúde, na capital, o responsável do setor aqui agradeceu à população da maior ilha do Caribe e aos membros da sua brigada médica por se deslocarem às comunidades mais distantes, por vezes de difícil acesso.
Referiu-se ao apoio prestado a este território centro-americano na expansão da cobertura dos serviços de saúde, de que a nação tanto necessita.
Diante dos vice-ministros e demais dirigentes da organização, destacou que a abordagem preventiva de benefícios ao povo cubano é algo que vale a pena replicar e com o qual a Guatemala pode aprender.
Este sistema de redes integradas, onde está presente não só o indivíduo, mas também a família e a comunidade na saúde, também é algo a considerar, sublinhou Barñoya.
Além da colaboração – observou – existe aquela palavra pouco usada de que tanto necessitamos: a solidariedade que um povo pode demonstrar para com outro.
O embaixador cubano qualificou o acontecimento como particularmente importante para as relações amistosas entre os dois países, com um acordo que segue a presença ininterrupta da Brigada Médica Antilhana há mais de 25 anos.
Desde o furacão Mitch, em 1998, milhares de profissionais de saúde cubanos prestaram a sua ajuda solidária para contribuir com o povo irmão da Guatemala, recordou.
Quando os profissionais de saúde retornam a Cuba, o fazem com a satisfação de terem cumprido seu dever, levando consigo o carinho de inúmeros agradecidos guatemaltecos, disse Fernández.
Aproveitou a ocasião para assinalar o enorme sacrifício da ilha para se desenvolver como uma nação soberana e manter a educação e a saúde gratuitas para todos os seus cidadãos. Além disso, afirmou, que enfrenta há mais de 62 anos o bloqueio brutal do governo dos Estados Unidos, que se intensificou nos últimos tempos, e ao mesmo tempo honra os seus compromissos com cerca de 60 países para prestar a sua modesta contribuição à saúde dos essas pessoas.
Lembrou que este ato ocorre precisamente um dia depois de uma data importante para os cubanos, o 98º aniversário do nascimento do líder da Revolução, o comandante em chefe Fidel Castro, principal protagonista desta cooperação.
“Com esse espírito, os profissionais cubanos de jaleco branco continuarão prestando serviço à nossa irmã Guatemala”, garantiu o embaixador.
A coordenadora da Brigada Médica Cubana, Mariheta Cutiño, expressou que durante estes 25 anos participaram em programas, não só de saúde, mas também de assistência técnica em áreas de cuidados primários e secundários.
Na formação de recursos humanos de graduação em Cuba, na Escola Latino-Americana de Medicina de Havana, formaram-se mais de mil guatemaltecos, destacou.
“Este dia nos enche de alegria porque se ratifica a cooperação e a fraternidade na saúde entre os dois povos”, disse o coordenador.
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