Condenamos e rejeitamos veementemente o anúncio feito pelo Departamento de Estado dos EUA de manter a ilha na lista de patrocinadores estatais do terrorismo, disse o Parlamento em uma declaração publicada hoje pela agência de notícias estatal SANA.
O Parlamento rejeitou a medida manipuladora e contraditória de retirar o nome de Cuba apenas da lista de países que não cooperam com os esforços dos EUA para erradicar o terrorismo.
A nota destacou que essa decisão perigosa aumentaria as tensões na arena internacional e mostra claramente a intransigência dos EUA em seguir uma política de dois pesos e duas medidas ao lidar com países e povos de acordo com seus interesses e caprichos.
Ele denunciou que sucessivas administrações dos EUA continuam com sua abordagem agressiva e arbitrária de impor sanções a países e povos que não agem em harmonia com suas políticas autoritárias e arrogantes, rejeitam seus ditames e planos hegemônicos e defendem sua liberdade, soberania, dignidade nacional e escolha independente.
O parlamento expressou sua total solidariedade à Assembleia Nacional do Poder Popular e ao povo amigo de Cuba diante de tais ações hostis.
Expressamos nossa total confiança de que o firme povo de Cuba, que resistiu ao injusto bloqueio dos EUA por mais de seis décadas, é capaz de frustrar todos os planos dos EUA, disse a legislatura síria.
O Parlamento sírio conclamou todos os parlamentos do mundo a condenar essa decisão, apoiar os povos oprimidos e atacados e deixá-los viver em paz, segurança e estabilidade.
Em seu comunicado, o Parlamento deplorou a presença e a ocupação ilegais de Washington em partes do território sírio e sua contínua pilhagem da riqueza e dos recursos do povo dessa nação árabe.
Também denunciou o fato de Washington fechar os olhos para as violações e crimes israelenses na Síria e nos territórios palestinos ocupados.
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