Em plena declaração da Organização Mundial da Saúde (OMS) da doença como emergência de saúde pública de importância internacional, a RDC destaca-se entre os países mais afetados, com pouco mais de 15 mil casos suspeitos, noticiou o jornal congolês Fórum des AS.
As autoridades sanitárias do país estão a tomar medidas para erradicar a doença e aguardam a chegada das vacinas geridas pelo Ministério da Saúde, bem como a ajuda que deve ser mobilizada na sequência das declarações de emergência feitas primeiro pela Agência de Saúde da União Africana. e a OMS mais tarde.
O diretor-geral dos Centros Africanos de Vigilância e Prevenção de Doenças, Jean Kaseya, também prometeu que as vacinas seriam entregues às nações mais afetadas.
Enquanto isso, equipes médicas trabalham no terreno para detectar casos.
Particularmente em Goma, estão promovendo uma campanha para identificar suspeitos e isolá-los, de forma a travar a propagação da doença, segundo a diretora do Centro Multiepidémico do Hospital Provincial, Rachel Maguru, citada pelo portal Africanews.
O especialista referiu que o pessoal médico está preocupado com as pessoas que apresentam sintomas e não vão ao hospital, pois isso pode levar a “uma cascata de infeções”.
A este respeito, comentou que a nova variante Mpox descoberta na RDC é muito mais letal, mais contagiosa e também se caracteriza por sintomas mais ligeiros e lesões em áreas não visíveis, como as genitálias, o que torna mais difícil a sua detecção.
mem/kmg/cm