Essa foi a opinião do subsecretário de Transporte e Obras Públicas, Juan José Olaizola, ao discursar no primeiro Fórum Fluvial Sul-Americano.
Isso abre uma janela de oportunidade muito importante para os países da região que têm portos nos trilhos”: Uruguai, Argentina, Paraguai, Bolívia e Brasil, disse Olaizola.
O subsecretário de Transportes lembrou que o Brasil historicamente definiu a saída de sua produção por portos marítimos.
Mas agora “ela precisa transportar uma grande quantidade de ferro da região de Corumbá e outros produtos da área do Mato Grosso do Sul e, para isso, começou a usar a hidrovia, o que é uma excelente notícia”, disse ele.
Seu objetivo era a complementaridade para um melhor desenvolvimento e funcionamento desse canal.
Ele detalhou que o Brasil já exporta ferro pela hidrovia e pelos portos do Uruguai, onde três projetos para atrair cargas brasileiras e paraguaias estão em vários estágios de execução.
Olaizola mencionou o interesse do governo em desenvolver a hidrovia do rio Uruguai e, para isso, está em conversações com a Argentina para trabalhos de dragagem.
Ele considerou a hidrovia Laguna Merín como um projeto regional que está progredindo “em um bom ritmo” junto com o Brasil, segundo o jornal El Observador.
mem/ool/bm