Depois de se reunir com a ministra da saúde demissionária, Catherine Vautrin, Attal tomou a decisão de aumentar o alerta para a doença viral potencialmente fatal, que é transmitida pelo contato físico com pessoas infectadas, animais ou materiais contaminados.
De acordo com o funcionário, cuja demissão e a de seu gabinete foram aceitas há um mês pelo presidente Emmanuel Macron, as medidas incluem informações e recomendações para as pessoas que viajam para ou retornam de “áreas de risco”.
Na quarta-feira, a Organização Mundial da Saúde declarou o mpox uma emergência de saúde pública de interesse internacional, com a doença concentrada na África, mas com os primeiros casos confirmados na Ásia e na Europa nas últimas horas.
A União Europeia também pediu aos seus 27 estados-membros que aumentassem a vigilância após a detecção de uma infecção na Suécia com varíola do macaco, que tem como sintomas comuns lesões na pele que podem durar de duas a quatro semanas, acompanhadas de febre, dores de cabeça, dores musculares, falta de energia e nódulos linfáticos inchados.
Attal disse nas redes sociais que, desde o impacto da varíola em 2022, a França adotou medidas de prevenção e controle, com mais de 150 mil vacinações realizadas.
A esse respeito, ele disse que a doença foi contida, com casos em solo francês caindo de 4 mil 975 em 2022 para 52 em 2023 e 107 este ano.
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