Uma das disposições tem a ver com o reforço e implementação de estratégias específicas de comunicação de riscos e também com a intensificação da vigilância em saúde pública das doenças exantemáticas (erupções cutâneas ou exantemas).
A autoridade sanitária informou que se avançam nas tarefas de coordenação com a Organização Pan-Americana da Saúde para garantir a disponibilidade de vacinas no âmbito de um plano específico e que se trabalha para fortalecer as capacidades de detecção, diagnóstico e tratamento da referida doença.
Acrescentou ainda que o Instituto Nacional de Saúde continuará e reforçará as ações de vigilância laboratorial e genómica da Mpox.
Dada a emergência, o Ministro da Saúde e Proteção Social, Guillermo Jaramillo, declarou que a Colômbia continua comprometida com a vigilância e o controle da varíola, aplicando recomendações internacionais para proteger a saúde de todos os nossos cidadãos.
Até o momento, a presença do clado I da referida doença não foi documentada na região das Américas, incluindo a Colômbia.
Desde o início do surto em 2022, o país sul-americano notificou um total de 4.257 casos confirmados de Mpox, com um pico máximo de casos durante a declaração de emergência em 2022.
Em 2024, foram confirmados 109 casos do clado II até 8 de agosto, dos quais dois permanecem ativos e nenhuma morte ocorreu, segundo relatório ministerial.
As entidades territoriais com maior número de casos em 2024 são Bogotá (44), Cali (22), Barranquilla (13), Medellín (11) e Atlántico (cinco).
A faixa etária mais afetada é a dos 30 aos 39 anos, com 53 casos, seguida da faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 36 casos.
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