Setenta e duas horas antes do início da Convenção Nacional Democrata em Chicago, Harris avançará neste estado do sul, parte da agenda que lhe permitirá atacar o alto custo de vida dos cidadãos do país. De acordo com relatos da mídia, a candidata proporá uma proibição federal de manipulação de preços por empresas de alimentos e mercearias.
Ela também pedirá que a Comissão Federal de Comércio, bem como os procuradores gerais dos estados, tenham o poder de investigar e punir qualquer pessoa que viole as novas regras.
Harris já se manifestou a favor da eliminação do imposto sobre gorjetas para trabalhadores do setor de serviços, uma ideia que o ex-presidente Trump está defendendo.
No dia anterior, o presidente Joe Biden e o vice-presidente realizaram seu primeiro evento conjunto em Maryland desde que o chefe da Casa Branca decidiu desistir da corrida pela reeleição, no qual discutiram os esforços para reduzir o custo de vida dos americanos.
Pouco antes do evento em Maryland, o governo Biden-Harris anunciou que o Departamento de Saúde e Serviços Humanos chegou a um acordo histórico sobre a redução de preços de 10 medicamentos.
A provisão poderia economizar aos inscritos no Medicare cerca de US$ 1,5 bilhão em custos diretos quando os novos preços entrarem em vigor em 2026.
Além dos 10 medicamentos para o tratamento de diabetes, câncer, artrite e outras doenças, a Casa Branca poderia selecionar mais 15 até 2027, outros 15 até 2028 e até 20 medicamentos adicionais a cada ano a partir de então.
Harris enfatizou que todos os idosos nos Estados Unidos deveriam viver sem serem forçados a “escolher entre comprar o medicamento ou pagar o aluguel”. Essa é a questão atual.
Pesquisas recentes confirmam que a economia e a inflação são uma das questões que mais preocupam os eleitores do país.
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