De acordo com o político em uma entrevista ao jornal Izvestia, após outra tentativa fracassada de golpe na Venezuela, Washington está oferecendo ao presidente Nicolás Maduro uma renúncia antecipada, prometendo, em troca, recusar-se a processá-lo ainda mais, de acordo com a lei dos EUA.
A Venezuela realizou eleições presidenciais em 28 de julho e, de acordo com dados do Conselho Nacional Eleitoral, o atual presidente foi reeleito com 51,95% dos votos contra o candidato da oposição, Edmundo González, com 43,18%.
Washington, sem esperar pelos resultados da recontagem e posterior auditoria dos votos, conclamou a comunidade mundial a reconhecer o líder da oposição, González Urrutia, como o vencedor das eleições presidenciais, “dadas as evidências claras”.
Os legisladores dos EUA e da UE, que supervisionam as relações internacionais, ameaçaram o presidente Maduro com “responsabilização” se ele não renunciar voluntariamente aos seus poderes como chefe de Estado após a última eleição, chamando os resultados da votação de fabricados.
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