O responsável especificou que desse número, 115 nasceram e morreram durante o conflito.
No total, 35 morreram em consequência da fome e da desnutrição, situação que afeta cerca de 3.500 deles em todo o enclave costeiro, alertou.
Al-Thawabta observou que mais de “17 mil crianças vivem sem os pais ou um deles” no território porque foram mortas pelos militares israelitas.
Na semana passada, a diretora executiva do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Catherine Russell, apelou a um cessar-fogo, destacando o sofrimento da população local.
Quantas mais crianças morrerão em Gaza ou enfrentarão um sofrimento indescritível antes que este pesadelo termine, perguntou o responsável na rede social?
No início deste mês, Adele Khodr, diretora regional da Unicef para o Médio Oriente e Norte de África, também criticou o conflito.
“O sofrimento é enorme e o impacto dura toda a vida, a nível físico e psicológico”, escreveu ele no X.
Dias antes, a Unicef alertou sobre a grave situação humanitária sofrida pela população de Gaza.
As hostilidades continuadas tiveram um impacto extremamente preocupante na população, até 1,9 milhões de pessoas, 90 por cento do total, estão deslocadas internamente, destacou a instituição num comunicado.
A ingestão de diversidade alimentar por crianças pequenas e mulheres grávidas é extremamente limitada, sublinhou.
A UNICEF afirmou que mais de dois milhões de habitantes de Gaza enfrentam elevados níveis de insegurança alimentar aguda.
lam/gfa/ls