Os Estados que gastaram mais fundos públicos para investir em saúde e infraestrutura, e para apoiar famílias e empresas, foram os que conseguiram uma recuperação mais rápida, disse a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) em um comunicado de imprensa.
Nesse sentido, a agência da ONU distinguiu o estabelecimento de subsídios, bem como transferências monetárias diretas e em espécie.
As avaliações sobre o assunto estão contidas no estudo “Política fiscal contracíclica na pandemia e seu impacto econômico na América Central e na República Dominicana”, elaborado pelos especialistas Juan Carlos Rivas e Jesús Santamaría.
De acordo com as conclusões, o efeito dos gastos públicos não foi o mesmo em todos os lugares, mas o resultado geral na sub-região foi positivo e deve ser expresso no longo prazo.
As políticas fiscais ativas durante a pandemia ajudaram a aumentar o produto interno bruto (PIB) em todos os casos analisados, embora os níveis tenham variado, de acordo com a publicação divulgada pela CEPAL em Havana.
Isso foi mais evidente, observa o documento, em economias onde os gastos do governo tinham melhores vínculos com o desempenho econômico do país.
No entanto, o estudo recomenda aumentar os investimentos em infraestrutura de saúde e outros itens sociais no ciclo de expansão das economias da América Central e da República Dominicana.
Diante de um ciclo econômico mais baixo ou do surgimento de choques internos ou externos, eles não precisariam enfrentar déficits maiores ou dívidas mais altas com custos mais elevados, argumentaram os autores do estudo.
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