Falando na IX Conferência Pan-Americana para a Harmonização da Regulamentação Farmacêutica (PARF), destacou que a cooperação é precisamente o que esta rede, comprometida com a missão de garantir o acesso a produtos farmacêuticos eficazes, seguros e de qualidade, tem promovido em seus 25 anos de existência.
O Ministro Portal explicou que as experiências dos últimos anos demonstraram amplamente que a humanidade precisa, mais do que nunca, de sistemas de saúde resilientes e robustos que garantam o direito à saúde para todos e o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030.
Referindo-se ao sistema de saúde cubano, lembrou que a saúde pública é um direito de todas as pessoas, e é responsabilidade do Estado garantir o acesso, a assistência gratuita e de qualidade, a proteção e os serviços de recuperação.
Suas bases estão assentadas na comunidade e se apoiam em profundos conceitos de solidariedade e cobertura universal, enfatizou, destacando outros pilares como a gestão da saúde posta em prática, apoiada pelo acesso a medicamentos inovadores, resultado do desenvolvimento da indústria biofarmacêutica cubana.
A empresa BioCubaFarma é responsável pela produção de 62% dos medicamentos utilizados no sistema nacional de saúde básica, disse ele.
Essa é a prova do desenvolvimento alcançado pela ciência cubana em mais de seis décadas, o que também permitiu que os laboratórios de nossa indústria produzissem produtos líderes como Jusvinza, um peptídeo imunomodulador; HEBERPROT-P, para o tratamento de úlceras do pé diabético, que evita mais de 78% das amputações; CIMAVAX-EGF, uma vacina terapêutica contra o câncer de pulmão, e CIMAVAX-EGF, uma vacina terapêutica contra o câncer de pulmão.
Cuba também produz a CIMAVAX-EGF, uma vacina terapêutica contra o câncer de pulmão, e a NIMOTUZUMAB, usada no tratamento de tumores de cabeça e pescoço. Nove das 16 vacinas que fazem parte do Programa Nacional de Imunização são produzidas em Cuba e protegem contra 13 doenças.
Ele ressaltou que continua sendo um desafio para seu país manter os resultados e indicadores alcançados no campo da saúde.
Além das consequências devastadoras provocadas pela Covid-19, em Cuba também temos de enfrentar a intensificação do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelo Governo dos Estados Unidos há mais de 60 anos, ao qual se somou a inclusão arbitrária da nossa nação na lista espúria e unilateral de supostos Estados patrocinadores do terrorismo.
São fatos que acrescentam múltiplas tensões ao funcionamento do Sistema de Saúde e não só colocam obstáculos aos serviços que prestamos ao nosso povo, mas também ao desenvolvimento da indústria biofarmacêutica cubana.
No entanto, diante das limitações externas, aprendemos que os recursos mais seguros disponíveis para nós serão aqueles que somos capazes de produzir nós mesmos, disse ele.
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