Esta criação coreográfica de George Céspedes retornará à sala Avellaneda do Teatro Nacional desta capital nos dias 27, 28 e 29 de setembro, segundo comunicado do grupo.
Céspedes concebeu, em conjunto com os bailarinos do DCC, uma peça vistosa para todo o corpo de balé; um quadro complexo, que assenta em uníssonos e cânones, e se integra num espetáculo múltiplo em que música, projeção visual e movimento se unem harmoniosamente, acrescenta a nota.
Esta atuação tem sido amplamente reconhecida pela crítica e pelo público dentro e fora da ilha, nomeadamente no México, onde recebeu duas vezes o Prémio Luna e é uma atuação regular no Auditório Nacional daquele país, explicou.
A coreografia de Carmina Burana foi baseada em uma das composições sinfônicas mais famosas de todos os tempos: a cantata homônima do compositor Carl Orff, que inclui uma coleção de canções de Goliard dos séculos XII e XIII, reunidas em um manuscrito encontrado na Alemanha no século XIX.
Esses poemas destacam o prazer de viver e o interesse pelas alegrias terrenas: o amor carnal e o desfrute da natureza; e na época constituíam uma crítica satírica aos estabelecimentos sociais e eclesiásticos. O DCC atualiza estes orçamentos, sem trair a essência.
Com esta nova temporada, o DCC prestará homenagem aos seus fundadores e a todos aqueles que se juntaram a ela.
Fundado pelo maestro Ramiro Guerra, o DCC aos 65 anos continua a defender as raízes da dança clássica e da cultura afro-cubana, uma fusão que lhe permitiu criar um estilo autêntico e fez dele “a mãe nutridora das companhias de dança cubanas”.
O coletivo defende um repertório variado e sintonizado com as tendências atuais da especialidade a nível internacional e incentiva o intercâmbio e a colaboração com coreógrafos e bailarinos de Cuba e do mundo.
Além disso, em sua lista conta com mais de 90 turnês por países da América, Europa, Ásia e África, além de apresentações nos mais prestigiados festivais do mundo.
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