O turboélice Voepass ATR 72-500, que estava no voo 2283, caiu no dia 9 de agosto em um condomínio de casas no município paulista de Vinhedo e matou 62 pessoas a bordo (58 passageiros e quatro tripulantes), não houve sobreviventes.

Segundo a empresa, a medida de adiamento da oferta de passagens foi adotada em decorrência da reorganização da malha por contingência, que gerou atrasos e cancelamentos de voos.

No site da empresa está aberta a venda de passagens aéreas que fazem conexão com as capitais Fortaleza, do estado do Ceará (Nordeste) e Natal, do Rio Grande do Norte, e ambas para o arquipélago de Fernando de Noronha ou para o município cearense de Juazeiro do Norte, está bloqueado até pelo menos 31 de agosto.

Também não é possível adquirir passagens para viajar entre Fernando de Noronha e Juazeiro do Norte antes de 1º de setembro.

Segundo a operadora responsável pelo aeroporto de Fernando de Noronha, além de suspender a venda de passagens, a Voepass não opera desde o dia 12 os voos que ligam o arquipélago a Fortaleza e Natal.

Restam apenas os dois voos diários entre Recife, capital de Pernambuco (Nordeste), e Fernando de Noronha, que atendem prioritariamente quem adquiriu passagens vendidas pela companhia aérea Latam, da qual a Voepass é parceira comercial.

A Agência Nacional Brasileira informou que, desde o acidente do voo 2.283, muitos viajantes decidiram não voar com o Voepass e cancelaram suas passagens.

As reclamações sobre cancelamentos de voos por parte da própria empresa também se multiplicaram.

Consultada pelo portal R7, a Voepass lamentou os “contratempos causados pela contingência” e referiu que está a trabalhar para minimizar os inconvenientes.

A Agência Nacional de Aviação Civil informou que monitora regularmente as reclamações que os passageiros registram nos canais de atendimento próprios da agência ou na plataforma consumer.gov.

Nesta terça-feira, a Câmara dos Deputados publicou no Diário Oficial da União que criou uma comissão externa para acompanhar as investigações do desastre aéreo em Vinhedo.

As causas do acidente estão sob investigação do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos.

Uma análise de satélite indica que o avião Voepass voou entre 8 e 10 minutos sob forte formação de gelo, condição climática que o manual do fabricante classifica como emergência, e pode levar a aeronave a perder sustentação e girar.

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