A questão motivou consultas no Parlamento e até mesmo visitas de cientistas aos locais, especialmente em busca de um evento de poluição em massa.
No início desta semana, a Assembleia pela Água do Rio Santa Lucia tornou pública sua preocupação com a “grande mortandade de peixes” que foi registrada na bacia no último mês, informou El Observador.
“Solicitamos com urgência que as autoridades tomem as medidas e precauções necessárias em caso de emergência de saúde e que o comitê de emergência seja ativado”, disseram.
O deputado da oposição, Enzo Malán, também expressou preocupação com a “mortandade de peixes no Rio Negro em frente a Mercedes”, a capital do departamento de Soriano.
Após várias análises, técnicos do Ministério do Meio Ambiente e cientistas de outras instituições chegaram à mesma conclusão: as mortes se devem ao “frio extremo” que vem sendo registrado na água desde junho.
Guillermo Goyenola, PhD em Ciências Biológicas e pesquisador do Departamento de Ecologia e Gestão Ambiental do Centro Universitario Regional del Este, concordou.
Ele destacou que os eventos de mortalidade estão ocorrendo principalmente no sável, uma espécie que não é muito tolerante a baixas temperaturas.
O fenômeno também é relatado na Argentina, na bacia inferior do rio Paraná, disse Goyenola.
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