Durante um discurso na noite passada em uma cerimônia de entrega de ônibus chineses a cooperativas e trabalhadores do transporte da Nicarágua, o líder sandinista lembrou o Comandante Hugo Chávez.
“Estamos realizando este ato, na praça do eterno comandante, nosso querido irmão Hugo Rafael Chávez Frías, que está presente aqui conosco”, disse ele.
Ele afirmou que a quinta-feira foi um dia de vitória para a nação sul-americana, pois foi confirmado o triunfo do povo de Simón Bolívar, Hugo Chávez e Nicolás Maduro.
“Parabéns, queridos irmãos! Parabéns”, disse Ortega.
“Nosso coração fraterno saúda os triunfos do povo venezuelano, aqui em frente a Chávez, o eterno Comandante, e escolhemos este lugar porque sabíamos que as vitórias do nosso povo são certas, são verdadeiras, estamos avançando”, disse a vice-presidente Rosario Murillo em declarações ao Canal 6 de televisão após a cerimônia.
No dia anterior, a Câmara Eleitoral do Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela certificou a vitória do presidente Nicolás Maduro.
Após um exame formal dos resultados das eleições presidenciais de 28 de julho, a presidente da Suprema Corte, Caryslia Rodríguez, confirmou que “de maneira irrestrita e inequívoca (…) os boletins emitidos pelo Conselho Nacional Eleitoral são respaldados pelas folhas de contagem emitidas por cada uma das máquinas”.
De acordo com a imprensa, o magistrado garantiu que “as máquinas coincidem com os centros de totalização”.
Ele confirmou que uma tentativa de golpe acompanhada de um ataque cibernético em grande escala ocorreu no país.
Em sua intervenção, Rodríguez instou o Conselho Nacional Eleitoral a publicar os resultados no Diário Eleitoral, de acordo com o artigo 155 da Lei Orgânica de Processos Eleitorais.
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