Avellán especificou, por meio de sua conta na rede social X, que o Estado não pode obrigar uma pessoa física ou jurídica de direito privado a receber uma moeda que não seja o dólar.
Em nenhum momento o BCE proibiu o investimento em criptoativos, pois isso não é de sua competência, disse o funcionário.
Entretanto, ele acrescentou que o Equador precisa de uma lei que regule o investimento em criptomoedas para proteger os investidores, promover a inovação e fortalecer a dolarização contra possíveis riscos gerados pela comercialização desses ativos fora da estrutura legal.
O esclarecimento do chefe do BCE ocorre em meio à controvérsia gerada pela presença no país da empresa internacional Worldcoin, que recebeu algumas pessoas em seus escritórios dispostas a escanear suas íris em troca de dinheiro em criptomoedas.
Os usuários receberam uma compensação no valor de 30 dólares em vouchers da Worldcoin, seu próprio meio de troca digital.
Os usuários receberam uma compensação no valor de US$ 30 em tokens Worldcoin, seu próprio meio de troca digital.
Após o incidente em 12 de agosto, o BCE disse que as criptomoedas não são um meio de pagamento permitido e que seu uso pode ser relatado ao Gabinete do Procurador Geral para investigação e sanção.
O órgão regulador da política monetária também alertou o público que “a negociação de criptoativos poderia gerar grandes perdas devido à sua alta volatilidade decorrente de sua natureza especulativa”.
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