A agência de notícias oficial Wafa informou que aviões de guerra atacaram uma instalação educacional no campo de refugiados de Nuseirat, embora o número exato de vítimas seja desconhecido até agora.
Segundo a fonte, entre as vítimas mortais da operação estão menores e mulheres.
Entretanto, sublinhou, a artilharia disparou contra o campo de refugiados vizinho de Al-Bureij.
Recentemente, a Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras aos Refugiados da Palestina (UNRWA) informou que mais de metade das escolas que albergam pessoas deslocadas em Gaza foram atacadas por Israel nos últimos 10 meses.
A instituição reiterou o seu apelo a um cessar-fogo naquele enclave costeiro para aliviar a situação dos mais de dois milhões de palestinianos que ali vivem.
Philippe Lazzarini, comissário geral da UNRWA, também apelou à proteção dos civis em Gaza e condenou os ataques a escolas, hospitais e residências.
“Civis, mulheres, crianças e detidos devem ser protegidos (…) escolas, hospitais, lares, pessoal humanitário…” escreveu o responsável na rede social X.
Lembrou que há 75 anos foram promulgadas as Convenções de Genebra para proteger os civis em tempos de guerra.
São regras universais destinadas a limitar o impacto devastador dos conflitos na humanidade, sublinhou.
Em numerosas ocasiões, o Exército israelita justificou os bombardeamentos contra escolas estimando que estes centros são supostamente utilizados pelo Hamas para alojar as suas forças.
Tais alegações são negadas pelo grupo islâmico e por várias instituições das Nações Unidas.
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