A audiência terá início às 09h30, horário local, e os acusados de crimes contra 120 pessoas são Juan Carlos Vázquez, Ernesto Rafael Lync, Juan José Zyska, Juan Carlos Herrera e Julio César Leston.
Os crimes foram perpetrados no circuito repressivo da Zona Oeste, onde estavam os centros conhecidos como Inteligência Regional de Buenos Aires (RIBA), Mansión Seré, os que funcionavam nas Delegacias de Moreno, e as Brigadas Aéreas I de Palomar e VII de Morón, entre outros.
No processo, a associação Avós da Plaza de Mayo atua como demandante junto com o neto restaurado Guillermo Pérez e a presidente honorária da instituição Rosa Tarlovsky, que denunciam os acontecimentos contra sua família durante a última ditadura civil-militar neste país ( 1976-1983).
José Manuel Pérez, Patricia Roisinblit (grávida de oito meses) e a filha, Mariana, foram sequestrados em 1978 e levados para o RIBA, dependente do Quartel-General de Inteligência II do Estado-Maior da Aeronáutica.
Um mês depois, Roisinblit foi transferida para a Escola de Mecânica da Marinha para dar à luz e, após nascer no cativeiro, Guillermo foi sequestrado e apropriado pelo casal Francisco Gómez (agente civil do RIBA) e Teodora Jofré.
Em 13 de abril de 2000, Abuelas recebeu uma denúncia anônima informando que Gómez e Jofré tinham um filho registrado com certidão de nascimento falsa.
Após ser visitado pela irmã Mariana, o jovem aceitou submeter-se aos testes correspondentes e em 2004 foi confirmada a sua verdadeira identidade. Seus pais continuam desaparecidos.
Abuelas e as Centrais de Trabalhadores da Argentina-Autônoma pediram o apoio de organizações e cidadãos durante o processo judicial.
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