Em um artigo publicado em seu blog pessoal e no site Resumen Latinoamericano, o analista denunciou que essa política tem como objetivo tentar romper a autodeterminação do país caribenho ‘e estabelecer um protetorado indigno que possibilite o saque das riquezas nacionais e a completa subordinação aos desígnios de Washington’.
Além disso, ele afirmou que isso é um crime contra a humanidade porque produz um genocídio lento e silencioso.
Ao privar a população de alimentos, remédios e serviços essenciais, subjugando-a perversamente, o imperialismo busca transformar a dor em raiva e esta em um movimento sedicioso que derrubará o governo, provocando a tão sonhada “mudança de regime” com a qual busca fortalecer sua ditadura mundial, destacou Borón.
Disso decorre a necessidade de denunciar, em todos os momentos e em todos os lugares, o bloqueio a que estão submetidos os povos irmãos de Cuba e da Venezuela, acrescentou.
Ele também enfatizou a importância de desmantelar as falácias contra esses Estados latino-americanos.
Se o socialismo cubano ou o chavismo são tão ruins e ineficientes como afirmam os direitistas sem representatividade, qual é a necessidade de cometer um crime contra a humanidade para provar isso?
Se os Estados Unidos suspenderem todas as medidas de bloqueio, mesmo
que seja apenas por cinco anos, e se a economia não prosperar e as dificuldades econômicas não diminuírem, então eles podem denunciar, disse ele.
Mas eles nunca ousariam fazer isso porque Washington e seus lacaios sabem muito bem que, nesse caso, isso demonstraria a enorme superioridade, não apenas moral, mas também econômica, do socialismo, acrescentou.
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