Ambos os representantes de Cuba e do Brasil, respectivamente, são os únicos das Américas eleitos para fazer parte do Conselho daquela plataforma internacional de cooperação midiática, que é presidida pelo Diário do Povo, órgão oficial do Partido Comunista da China.
Com mais de 274 participantes, a Belt and Road News Network (BRNN) reúne meios de comunicação e organizações de 110 países, mas apenas cerca de 30 membros compõem o seu Conselho.
Durante a reunião do grupo diretor de hoje, Prensa Latina defendeu a tomada de medidas para promover a verdadeira colaboração midiática, consolidar diálogos de alto nível e uma plataforma de comunicação que contribua para as análises dos formuladores de políticas.
Da mesma forma, convidou a participação na iniciativa Vozes do Sul Global, espaço que esta agência dedica à publicação de informações de uma centena de imprensas internacionais. Por sua vez, Marcos de Oliveira, diretor do Monitor Mercantil, descreveu a Belt and Road News Network como uma plataforma que favorece o intercâmbio entre meios de comunicação.
“A participação em um espaço como esse está crescendo cada vez mais, por exemplo no Brasil já existem 30 organizações que pertencem à Rede Notícias, que estão presentes aqui e isso também é um passo para o diálogo entre nossos países e para a integração”, afirmou em declarações à Prensa Latina.
Na sua opinião, o público e os leitores ocidentais recebem as suas notícias basicamente através de nações da Europa e dos Estados Unidos.
“Esse monopólio deve ser quebrado porque não é possível que as pessoas conheçam Mianmar através de Londres e não através de Mianmar”, acrescentou.
Neste sentido, defendeu a necessidade de cada imprensa promover os seus interesses e agenda midiática, ao mesmo tempo que apelou a encontrar mais opções de colaboração.
O Terceiro Conselho do BRNN exortou o estabelecimento de novos acordos de cooperação sobre a troca de notícias, contar mais e melhores histórias ligadas à Iniciativa do Cinturão e Rota e trabalhar em conjunto para dar maior representação aos países do Sul Global.
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