Para relembrar a data, nesta quinta, e também na sexta, acontecerá em Quito o Encontro Nacional de Familiares de Vítimas de Feminicídio, Mortes Violentas, Transfeminicídio e Movimento Feminista.
O objetivo do evento, que será realizado no Centro Metropolitano de Arte, é tornar visíveis as omissões e negligências na investigação de mortes por violência de gênero, bem como a falta de proteção e garantias de acesso à justiça, verdade e reparação.
Das mais de duas mil mulheres assassinadas no Equador na última década, apenas 767 foram investigadas como feminicídio e apenas 375 foram condenadas.
No início de junho, a Fundação Aldea, que em conjunto com outros grupos realiza um mapeamento constante da violência de género no país, informou que este ano ocorreram 108 feminicídios.
A estes crimes soma-se o da segunda-tenente Aidita Pamela Ati, encontrada morta em junho passado num quartel militar, fato que gerou críticas pela alegada cumplicidade das autoridades militares.
Em 28 de maio de 2024, a Assembleia Nacional (parlamento) aprovou por unanimidade uma lei de reparação abrangente para os familiares das pessoas afetadas por este flagelo.
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