Em comunicado, o grupo referiu que o número inclui 355 mulheres, 720 menores e 96 jornalistas, dos quais 50 permanecem atrás das grades.
Destacou que em quase 11 meses pelo menos 23 detidos, originários da Cisjordânia, morreram nas prisões daquela nação levantina.
O Clube explicou que estes dados não incluem os milhares de prisioneiros na Faixa de Gaza em consequência da ofensiva militar que ali causou mais de 42 mil mortos e 93 mil feridos.
As campanhas de detenção em curso são acompanhadas por uma escalada de crimes e violações como espancamentos e ameaças contra presos e suas famílias, além da destruição generalizada de casas, confisco de veículos, dinheiro e jóias, sublinhou.
Esta semana, a Comissão para Assuntos de Prisioneiros e Ex-Prisioneiros condenou o aumento da tortura e da humilhação nas penitenciárias israelenses nos últimos meses.
Entretanto, o Centro de Informação Israelita para os Direitos Humanos nos Territórios Ocupados alertou que os testemunhos dos palestinianos libertados confirmam que mais de uma dúzia destas instalações foram convertidas numa rede de campos de tortura.
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