Das 17 organizações que realizaram primárias e anunciaram seus candidatos, os movimentos Revolución Ciudadana (RC) e Renovación Total (RETO) foram os únicos que uniram forças em nível nacional para participar conjuntamente das eleições de fevereiro próximo.
Embora tenha sido dito que o Pachakutik e o Centro Democrático se uniriam, a aliança não se concretizou, assim como o Partido Socialista e a Unidade Popular.
As questões que nos unem permitiram acordos comuns sobre um programa de governo, um pacto de não agressão, etc., mas no campo eleitoral elas nos levam a caminhos diferentes”, disse Apawki Castro, um dos coordenadores do Pachakutik, no sábado.
Esse movimento, juntamente com outros grupos progressistas e de esquerda, como RC, RETO, Centro Democrático e o Partido Socialista, anunciou na quinta-feira que havia chegado a um grupo de acordos para o caso de um deles chegar ao governo, mas sem concordar com uma fórmula presidencial unificada.
Após o término da fase de alianças, o NEC verificará a documentação apresentada e, em seguida, de 13 de setembro a 2 de outubro, os candidatos formalizarão suas candidaturas.
Em 9 de fevereiro de 2025, mais de 13 milhões de cidadãos serão chamados às urnas para eleger o presidente, o vice-presidente, 151 legisladores e cinco parlamentares andinos.
Entre os candidatos está o atual presidente Daniel Noboa, que aspira à reeleição e, em meio à volumosa votação, as pesquisas apontam para uma repetição do segundo turno de 2023, quando ele disputou a presidência com a candidata Luisa González de la RC, agora em aliança com a RETO.
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