Os principais líderes do Sudão do Sul, Eritreia, Nigéria, Comores e República Centro-Africana chegaram a Beijing no domingo.

Os preparativos continuaram nesta semana para a nona edição do Fórum de Cooperação China-África sob o tema “Trabalhando juntos para promover a modernização e construir uma comunidade China-África de alto nível com um futuro compartilhado”.

O Focac foi criado em 2000 como uma plataforma para fortalecer as relações entre os dois lados e, desde sua criação, tem sido um local para os principais anúncios de Beijing sobre o financiamento de projetos na África.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lin Jian, disse que os dois lados reunirão a “força do Sul Global” em solidariedade e defenderão juntos a justiça e a equidade internacionais.

Ele disse que as duas regiões “são a espinha dorsal da proteção dos direitos e interesses legítimos dos países em desenvolvimento, defendendo os propósitos da Carta da ONU, do multilateralismo e da equidade e justiça internacionais”. Lin Jian disse que a manutenção da paz e da segurança globais, a promoção do desenvolvimento e da prosperidade são as propostas comuns dos dois lados.

Ele enfatizou que a China e a África se opõem a todas as formas de intervenção autoritária e coerção econômica.

“Além disso, eles defendem a resolução política de questões internacionais e regionais importantes, promovendo o diálogo para superar as diferenças e a cooperação para resolver disputas, e levantam sua voz em favor do cessar-fogo nas crises na Ucrânia e no conflito entre Israel e Palestina”, acrescentou.

O próximo Fórum da Cúpula de Cooperação China-África sediará, pela primeira vez, quatro reuniões paralelas de alto nível.

De acordo com o vice-ministro das Relações Exteriores, Chen Xiaodong, as reuniões serão sobre “Governança e administração”, “Industrialização e modernização agrícola”, “Paz e segurança” e “Construção de alta qualidade da iniciativa ‘Cinturão e Rota’”.

“Esses quatro temas refletem profundamente as demandas e os desafios da era atual, bem como as preocupações e expectativas comuns da China e da África em relação ao desenvolvimento moderno, e representam as principais direções do Fórum de Cooperação China-África nessa nova era”, acrescentou ele em uma coletiva de imprensa.

O Ministério das Relações Exteriores confirmou que, como nos anos anteriores, o presidente Xi Jinping fará o discurso principal na cerimônia de abertura da cúpula em 5 de setembro.

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