O diretor provincial de Saúde da província da Lunda Sul, Viegas de Almeida, explicou à imprensa que os dois pacientes que se dirigiram às unidades sanitárias daquele território ainda estão sendo tratados, depois de terem testado negativo para Mpox.
Eles são um cidadão da República Democrática do Congo (RDC) e um angolano, ambos com suspeita de catapora, disse De Almeida, que acrescentou que a evolução de ambos os casos continuará a ser monitorada.
Também disse que a província tem o apoio do Ministério da Saúde, que iniciou um novo programa de treinamento sobre o tratamento da Mpox na segunda-feira.
Ele afirmou que as equipes de resposta rápida estão preparadas e permanecem vigilantes, mas instou a população a tomar medidas preventivas, a ir aos centros de saúde se suspeitarem de algo e a relatar casos de doenças estranhas em suas comunidades.
Lunda Sul tem uma extensa fronteira fluvial e terrestre com a RDC e continua a implementar medidas de vigilância, incluindo equipes de resposta rápida compostas por funcionários do Ministério da Saúde, da polícia e das autoridades locais.
Enquanto isso, o caso detectado em Cabinda em 30 de agosto também deu negativo para Mpox, e o diretor provincial de saúde de Cabinda, Ruben Buco, disse à Televisão Pública de Angola que o paciente continua sendo internado para medicação e avaliação por diferentes especialistas.
Até o momento, ele disse que parece estar sofrendo de complicações de uma infecção bacteriana após uma reação alérgica.
Ele pediu à população que mantenha medidas preventivas e garantiu que as equipes de resposta rápida do território estão prontas e treinadas para responder a qualquer sinal da doença.
Além disso, o Ministério da Saúde enviou uma equipe no último sábado para reforçar o treinamento dos funcionários da província.
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