La Paz, 2 set (Prensa Latina) O embaixador venezuelano na Bolívia, César Trómpiz, garantiu em declarações à Prensa Latina que a economia de seu país está totalmente reativada, assim como as atividades sociais e esportivas.
Por Jorge Petinaud Martínez
Correspondente-chefe na Bolívia
“A título de exemplo, posso afirmar que no mês de Julho se registou uma inflação de 0,7 por cento, a mais baixa dos últimos 40 anos, o que fala da estabilidade alcançada pelo país”, disse o diplomata.
Informou que, adicionalmente, foram incorporadas todas as ações normais da vida quotidiana, e ainda foram atribuídas mais de 400 mil vagas para o ensino universitário, totalmente gratuito, através do sistema nacional de ingresso, que fala de inclusão total neste nível de ensino.
Esclareceu que, obviamente, existem fatores que continuam a exigir ações contra revolucionárias, mas estas não têm maior eco no seio da população.
“Na Venezuela continuam os ataques cibernéticos contra as páginas do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) e do Estado venezuelano”, lamentou o embaixador, “há 30 milhões de ataques por minuto em todo o país, além de sabotagem contra a geração de eletricidade”.
Acrescentou que o lamentável dos ataques cibernéticos é que não se pode ver uma pessoa ateando fogo na rua, cuja foto é tirada e publicada, observou que é algo que acontece no silêncio e na escuridão das redes digitais.
No entanto, destacou que mais de 73 % da população venezuelana confia plenamente nos resultados publicados pelo Conselho Nacional Eleitoral e ratificados pelo Supremo Tribunal de Justiça, segundo uma medição recente da empresa de sondagens Interlace, que descreveu como o mais grave empresa em termos de medidas sociais no país.
“No balanço geral da Venezuela, hoje podemos dizer que o presidente Nicolás Maduro mudou metade do seu gabinete após a sua vitória eleitoral como um ato de Governo e aprofundamento do compromisso com o poder popular”, disse.
Em relação às eleições, especificou que de um universo de 21.321.805 venezuelanos que puderam exercer o seu direito de voto, a participação foi de 59,97 por cento, o que representa um total de 12.386.669 eleitores.
Um total de 12.335.884 votos foram registrados como válidos (99,59 por cento) enquanto 50 mil 785 votos foram nulos ou inválidos (0,41 pontos percentuais).
Acrescentou que, segundo o segundo boletim oficial emitido pela CNE com tendência irreversível com a totalização de 96,87 por cento dos registos de votação, Nicolás Maduro venceu as eleições com 51,95 por cento (6.404.844 votos).
O concorrente que mais se aproximou dele foi o representante da extrema direita, Edmundo González, com 5.326.104 votos (43,18 por cento).
Os demais candidatos alcançaram os seguintes resultados: Luis Martínez (1,24 por cento), Antonio Ecarri (0,94), Benjamín Rausseo (0,75), José Brito (0,68), Javier Bertucci (0,52), Claudio Fermín (0,33), Enrique Márquez (0,24) e Daniel Ceballos (0,16).
Trómpiz destacou que a Venezuela recebeu as saudações e felicitações dos países membros da Aliança Bolivariana dos Povos da Nossa América-Tratado Comercial dos Povos, do Caribe, da América do Sul, da América Central, da Ásia, da África, da Europa, da Oceania, bem como um sinal de confiança na vitória do presidente Maduro.
“Além disso, foi recebido um convite dos BRICS (Brasil, Índia, China, Índia e África do Sul) ao Presidente Nicolás Maduro para participar na sua próxima Cimeira no mês de Outubro”, informou.
O embaixador afirmou que o presidente disse que a Venezuela participará e que os Brics farão parte do desenvolvimento integral do mercado energético venezuelano na área de gás e petróleo rumo a uma nova visão da relação energética da República Bolivariana.
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