Apesar do recesso legislativo desde o dia 19 de agosto passado, a Assembleia não esteve isenta de polêmicas.
Por exemplo, o secretário da organização, Alejandro Muñoz, afirmou que não acatará a decisão de um juiz de reativar três julgamentos políticos de ex-funcionários do Governo de Guillermo Lasso (2021-2023) que foram arquivados.
Ao mesmo tempo, serão retomados os prazos de apresentação de provas de acusação e defesa no âmbito do julgamento de impeachment contra a Ministra do Interior, Mónica Palencia, acusada de incumprimento das suas funções devido à crise de segurança e por papel no ataque à embaixada do México.
Palencia pediu precisamente à Comissão de Fiscalização que respeitasse a decisão judicial de processar três ex-ministros Lasso antes dela.
Ainda durante as férias dos parlamentares, a procuradora-geral do Estado, Diana Salazar, pediu a reativação do processo de impeachment contra ela, processo que foi suspenso por ela alegar ter uma gravidez de alto risco.
Em meio a essas questões pendentes e às habituais discussões regulatórias, muitos parlamentares estarão focados em buscar a reeleição nas eleições de 2025.
Devido às eleições, e à nomeação do atual chefe da Assembleia, Henry Kronfle, como candidato presidencial do Partido Social Cristão (PSC), são esperadas mudanças na liderança do poder legislativo nos próximos meses, uma vez que terá que deixar o cargo para fazer isso.
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