A fumaça causada pelo incêndio, que começou no início da manhã de terça-feira, se espalhou pela vegetação e pode ser vista em várias regiões do Distrito Federal (DF).
Entre as áreas afetadas, há importantes fontes de água para o abastecimento da população.
A brigada de incêndio retomou o combate às chamas na quarta-feira.
A suspeita é de que o incêndio tenha sido criminoso, pois três pessoas foram vistas no local, segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. A Polícia Federal está investigando o caso.
O parque foi fechado depois que três fontes de ignição foram identificadas.
“Foi um dia atípico. A umidade mais baixa da história, temperatura muito alta, ventos que mudavam de direção a cada hora”, disse Fábio Miranda, chefe do parque, à TV Globo.
Ele considerou o combate muito difícil: “Possivelmente acreditamos que esse incêndio tenha sido criminoso porque vários focos surgiram ao mesmo tempo, o que aumentou a dificuldade e encurralou nossas equipes”, denunciou.
De acordo com a brigada de incêndio, nove mil chamadas de incêndio foram registradas desde janeiro. Em todo o ano passado, a corporação atendeu a seis mil chamadas.
Não chove há 134 dias na Cidade do México. A última chuva registrada foi em 23 de abril. A umidade relativa do ar caiu para 7% na terça-feira, às 16:00 (horário local), na região de Gama.
Com tantos dias sem chuva, a Cidade do México está enfrentando a pior seca dos últimos 14 anos, um fator que pode agravar a situação das queimadas na capital federal.
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