Por Adrián Mengana Martínez, enviado especial
Na terça-feira, Fernández conquistou a primeira medalha na modalidade para a maior das Antilhas em uma Paraolimpíada com vitória sobre o britânico Thomas Matthews, bronze em Tóquio 2020, por 3-1 e pontuações parciais de 11-5, 10-12, 11-4 e 11-9.
Entrou então na disputa pelo título com vitória sobre o italiano Federico Falco por 3 a 2 e placares de 15 a 13, 11 a 6, 4 a 11, 6 a 12 e 11 a 2.
Nesta sexta-feira, o antilhano terá uma grande oportunidade de conquistar seu primeiro título paraolímpico após terminar em quinto lugar duas vezes.
Aos 41 anos, o caribenho tem a garantia de ser medalhista em todas as edições dos Jogos Parapan-Americanos desde a edição do Rio de Janeiro 2007 e bicampeão monarca, Lima 2019 e Santiago do Chile 2023.
Hoje, outros dois representantes cubanos também terão opções para subir ao pódio: a saltadora em distância Felipa Hechavarría, classe T46, e o para nadador Lorenzo Pérez, caso se classifique para a final dos 400 metros livres, categoria S6.
Pérez acumula quatro medalhas paralímpicas, sendo uma de ouro (100 no Rio 2016), uma de prata (50 em Londres 2012) e duas de bronze (100 em Londres 2012 e 400 no Rio 2016), todas na classe S6 estilo livre.
Na quinta-feira, Cuba conquistou a coroa com a estrela Omara Durand e o bronze com o dardo Ulicer Aguilera.
Durand triunfou nos 100 metros rasos, categoria T12, seu décimo ouro em provas paralímpicas, e Aguilera estreou seu recorde nesta grande competição com um bronzeado na classe F13 e recorde pessoal e recorde americano de 62,51 metros.
Com estes dois metais, a maior das Antilhas subiu ao 24º lugar no quadro de medalhas por país ao exibir quatro ouros, duas pratas e um bronze. O Brasil lidera o desempenho na América Latina ao aparecer na oitava colocação com 15 medalhas de ouro, 18 vice-campeonatos e 29 terceiros lugares, seguido pela Colômbia, localizada na 19ª colocação (5-6-9).
jha/am/ls