Através de uma carta assinada pelo Governador da Nicarágua do Banco Centro-Americano de Integração Econômica (BCIE) e pelo Ministro das Finanças e Crédito Público, Bruno Gallardo, e dirigida à atual presidente executiva daquela entidade financeira, Ana Gisela Sánchez, o governo sandinista Ele disse que se distancia do referido processo.
A declaração considera que o BCIE deve centrar-se no financiamento dos países, evitando ações midiáticas em detrimento da sua imagem que possa estar sujeita a manipulação política.
“Acreditamos que o CABEI e os países que o compõem possuem os instrumentos legais para resolver divergências, por isso discordamos de tentar resolvê-las em países extra-regionais que não são acionistas da nossa organização”, sublinhou.
Acrescentou que este tipo de acção devia ser consultada e acordada com os governadores e directores dos países membros daquele banco devido ao poder de voto, “e até por um acto de cortesia já que se tratava de uma acção judicial contra quem fosse a autoridade máxima”. do CABEI, que contou com todo o nosso apoio durante a sua gestão.”
O CABEI anunciou que entrou com uma ação civil contra o seu ex-presidente executivo Dante Mossi devido à gestão ilícita.
Segundo o comunicado institucional publicado esta quinta-feira no seu site oficial, para iniciar o processo, a instituição recorreu ao Tribunal Distrital de Columbia, nos Estados Unidos.
A nota especifica que o processo contra Mossi é “por quebra de dever fiduciário, manipulação de mercado, interferência ilegal e quebra de contrato e violação da Lei RICO (Lei de Organizações Corruptas e Influenciadas por Racketeers)”.
Esta ação não só apresenta o esquema ilegal estruturado pelo referido ex-funcionário, mas também as suas múltiplas violações das políticas do Banco, indica o texto do CABEI.
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