Um relatório divulgado na terça-feira pela União das Câmaras de Comércio, Indústria, Artesanato e Agricultura de Itália (Unioncamere), salienta que a maior parte desta procura é determinada pela necessidade de substituir os trabalhadores que saem do mercado de trabalho, com um crescimento estimado nesse período de 405.000 para 832.000 unidades.
Os dados constam do relatório “Previsões de emprego e necessidades profissionais em Itália a médio prazo (2024-2028)”, elaborado pela Unioncamere em colaboração com o Ministério do Trabalho e das Políticas Sociais.
Estas previsões, de acordo com o documento, estão sobretudo condicionadas pelo efeito positivo esperado da utilização dos fundos do Plano Nacional de Recuperação e Resiliência (PRNR), que, em caso de realização plena dos investimentos, se estima que possa ativar cerca de 970 mil trabalhadores no total.
De acordo com as estimativas, os sectores mais beneficiados serão as Finanças e Consultoria, com 23 por cento do impacto global, bem como o Comércio e Turismo, com 21 pontos percentuais, seguidos da Educação e Cultura, Construção e Infraestruturas, bem como Outros Serviços Públicos e Privados, com percentagens de 10 a 12 pontos.
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