Lançado em meados de agosto, o plano destina-se a 350 mil pessoas com idade igual ou superior a um ano que vivem em zonas onde o acesso a água potável e instalações sanitárias é limitado, ou nas proximidades da vizinha Síria.
Segundo uma nota do escritório regional da Organização Mundial da Saúde (OMS), a campanha deverá terminar em meados deste mês e até à data foram administradas 133 mil doses de vacinas no Monte Líbano, Trípoli, Bekaa, Baalbeck e Akkar.
Um total de 130 equipes de campo da OMS e de outros parceiros humanitários de saúde, incluindo agências das Nações Unidas e o Ministério Libanês, estão a implementar a campanha preventiva.
De acordo com o que foi divulgado, a difícil situação económica que o Líbano enfrenta afetava múltiplos setores, incluindo o abastecimento de água e o saneamento, comprometendo gravemente o acesso à água potável.
Ao mesmo tempo, reconheceu as tensões no sistema de saúde devido à escalada das hostilidades ao longo da fronteira sul do país e os danos aos centros de saúde e às infraestruturas como resultado dos bombardeamentos israelitas.
Neste ponto, o escritório da OMS para o Mediterrâneo Oriental indicou que o movimento e deslocamento da população aumenta o risco de um surto de cólera.
Salientou também a importância da implementação de outras medidas preventivas, incluindo a melhoria da qualidade e do acesso à água, ao saneamento e à promoção de práticas de higiene saudáveis.
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